Pessoas com doenças reumáticas não são difíceis de encontrar nas academias de ginástica ou no treinamento individualizado. Desde casos de simples incômodo articular, àqueles que demandam intervenções cirúrgicas. E não se engane ao achar que essa condição atinge apenas pessoas idosas, apesar desse contingente ser importante, algumas pessoas muito jovens tem apresentado problemas desse tipo.
Existe uma série de diferentes manifestações de doenças reumáticas (comumente denominadas reumatismos), com causas e complicações diversas. Em alguns casos, os desconfortos são tamanhos que geram quadros depressivos, atrapalhando o decorrer do tratamento.
O Exercício físico pode contribuir bastante nestes tratamentos sendo, muitas vezes, parte indispensável destes, uma vez que a inatividade pode levar ao agravamento da doença e até mesmo perda de função de áreas afetadas.
Além dos benefícios de ordem motora, o bem-estar psicológico proporcionado ao paciente é extremamente útil. Ao sentir as melhorias (como a diminuição dos desconfortos e dores) estes alunos/pacientes encontram a motivação necessária para a continuação e dedicação ao tratamento e à prática da atividade física.
É preciso, porém, enorme cuidado ao lidar com exercício físico nos pacientes de doenças reumáticas, pois estas podem deixá-los limitados em alguns movimentos podendo ser necessário o auxílio em alguns exercícios, ou até mesmo excluindo (temporariamente ou não) alguns movimentos do programa de treinos.
O treinamento mal conduzido pode provocar a rejeição do aluno/paciente ao exercício físico e até ao tratamento convencional da doença. Planejamento é a palavra chave para uma progressão adequada, extraindo máximo de benefícios da prática física.
Convém que Profissionais de Educação física capacitados a lidar com estes casos especiais sejam os responsáveis pelo acompanhamento dos treinos destas pessoas, no sentido de fornecer a atenção e o cuidado específico de que necessita, passando assim, confiança e segurança ao mesmo.
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