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Foto do escritorÍcaro Carvalho

Musculação: Aprenda a gostar

Uma das justificativas mais frequentes dos que não costumam frequentar academias de musculação ou não conseguem manter a prática por muito tempo é o fato de não gostar da modalidade. Preterida principalmente pelas mulheres, a musculação é considerada como uma atividade “chata”, desmotivante, “coisa de Homem”, entediante, dentre outras acusações, inclusive a de que “faz crescer” músculos que a mulher não quer, tais como braços, ombros e das costas.


No sentido de tornar a musculação menos “entediante”, diversas academias sempre têm buscado oferecer algum diferencial para atrair o público resistente a esses espaços. Assim, se valem de alternativas e adaptações para a modalidade como os treinos em circuito, cross training, atividades ritmicas com pesos, etc. Há ainda, outras modalidades além da musculação, que podem servir de alternativa para realizar alguma prática corporal, deixando o sedentarismo de lado. Mas precisamos reforçar a importância do treinamento de força para a nossa qualidade de vida.


Longe de ser uma atividade exclusiva para homens, a musculação traz benefícios de suma importância para o cotidiano de homens e mulheres das mais diversas faixas etárias, devendo inclusive servir como modalidade de base para qualquer outra que se pratique. Esta tem, por exemplo, a finalidade de fortalecer músculos posturais, ossos e articulações além de beneficiar o sistema cardiovascular.


Uma pessoa com sistema muscular debilitado além de desencadear algumas doenças, sente severas dificuldades de realizar atividades laborais ou de vida diária, como abrir uma geladeira, puxar uma gaveta, usar vaso sanitário, ou até mesmo o ato sexual. Isso fica bem evidente em idosos e gestantes, por exemplo – imagine o esforço da coluna da gestante ao longo dos 9 meses, ou do vovô para sustentar seu neto no colo!


Dirigindo a palavra às mulheres, a intenção agora é tranquilizá-las. O treinamento de força comumente realizado em academia e BEM ORIENTADO não vai deixá-las de ombros ‘grandes’, braços, pescoço mais grossos, voz grave, nem costas mais largas... Não vai afetar sua feminilidade, deixando traços masculinizados. Ao contrário, o treinamento de força BEM CONDUZIDO só tende a enaltecer as suas formas. Estamos falando de ’MULHERES COMUNS’, uma vez que atletas são regidas por um estilo de vida, treinamentos, dietas e fisiologia alterados, adaptados às suas especificidades. Então, se a vida de atleta de alto nível não é seu ideal, não use como espelho essas mulheres.


Para acabar com esse medo de ficar exageradamente forte, recorremos à fisiologia hormonal, que difere entre homens e mulheres. A testosterona sempre serve como exemplo clássico. Esse hormônio é um dos principais responsáveis pelas características masculinas, pelo vigor físico, pela força e hipertrofia. Está então, presente em abundância nos homens, mas sua disponibilidade é bastante limitada nas mulheres. A hipertrofia que conseguirá na musculação lhe trará todos os benefícios já citados anteriormente, além de ‘tornear’ as formas femininas (regidas pelo Estrogênio, este abundante em mulheres), ajuda ainda a ‘queimar’ as ‘gorduras extras’ que porventura possam existir.


Por fim, se sua resistência é com relação ao ambiente da academia, às máquinas e coisas do tipo. Saiba que é possível praticar a musculação mesmo em casa, com equipamentos simples e versáteis como as faixas e tubos elásticos, TRX, peso corporal, etc. Convém ressaltar a importância do trabalho com profissionais da área, capacitados para planejar, orientar e acompanhar, bem com o controle nutricional adequado. Fazendo assim, os objetivos são alcançados em tempo hábil e sem maiores contratempos.


Aproveite então e tire com o professor todas as suas dúvidas e se permita fazer força!

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