O Que é a Doença Venosa Crônica (DVC)?
Se caracteriza pela anormalidade no funcionamento do sistema venoso, seja por refluxo ou obstrução, causada pelo mau funcionamento das válvulas venosas, o que provoca dilatação das veias(VARIZES), edema e em casos mais severos, alterações na pela e úlceras.
Quais os sintomas?
Os membros inferiores em geral são os mais afetados, e como sintomas apresentam-se dores, sensação de peso e cansaço, formigamento e queimação, inchaço, câimbras, coceira.
Quais os fatores de risco?
O avanço da idade, o sexo feminino e o número de gestações, obesidade e hereditariedade podem ser citados como os principais fatores de risco para desenvolvimento da doença.
Como é o diagnóstico e as formas de tratamento?
Uma simples avaliação clínica do profissional de saúde já pode identificar a presença da DVC, observando os sinais específicos nos membros inferiores, região da virilha e abdome. Complementarmente, verifica-se por palpação e ausculta além de exames específicos como Ultrassom com Doppler, Flebografia, Fotopletismografia ou angioressonância, fornecendo diagnóstico preciso e detalhado.
O tratamento envolve, além de medicações flebotônicas e uso de meias de compressão de forma a auxiliar o retorno venoso e redução de inflamação e edema. Também constitui importante conduta no tratamento, evitar fatores de risco como uso de tabaco, alterar posições e posturas (como evitar estar sentado ou em pé por tempo prolongado), elevação dos membros inferiores ao deitar.
De caráter mais invasivo e com boa resolutividade são procedimentos como escleroterapia, termoablação ou cirurgias convencionais, que basicamente, consistem na eliminação das veias afetadas. Contudo, são comuns casos de recidivas.
Como o EXERCÍCIO FÍSICO pode ajudar?
A doença venosa é uma das patologias mais prevalentes no mundo, podendo alcançar até 80% da população em algum de seus níveis. Se não tratada, a doença pode evoluir para casos mais severos que envolvem úlceras e grande limitação funcional.
A panturrilha, considerada como nosso 'segundo coração', tem importante função no auxílio ao retorno venoso, uma vez que a contração desta musculatura comprime os vasos auxiliando no fluxo sanguíneo de volta ao coração, superando a gravidade. Essa musculatura bem trabalhada, pode reduzir o impacto do mau funcionamento das válvulas venosas que impedem o refluxo. Dificultando, assim, a progressão da doença.
Além disso, por ser a obesidade, a carga hormonal feminina, o sedentarismo também fatores de risco importantes para a DVC, a prática regular de atividades físicas por combater esses fatores de forma direta, tem caráter preventivo, evitando o aparecimento de novas varizes.
Saiba mais em: http://www.sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/insuficiencia-venosa-cronica.pdf
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