Todo o processo menstrual que as mulheres enfrentam periodicamente é acompanhado de sintomas e sinais que se manifestam de formas diferentes. Porém, alguns desses sintomas são bastante comuns para boa parte delas. A dor menstrual é um desses, e pode ocorrer de maneira tão intensa a ponto de incapacitar a mulher para suas atividades diárias. Essa cólica menstrual, também conhecida como dismenorreia pode ser primária (mais comum) e secundária (que pode estar associada a algum tipo de anormalidade como infecções, uso de medicamentos, mioma, etc.). Quando é intensa, pode trazer consigo outros sintomas como dor de cabeça e náusea.
Para alívio da dor, prevenção e redução dos sintomas, algumas medidas são recomendáveis tais como: banho morno, compressa quente na região do ventre e massagens relaxantes. E dentre as recomendações mais uma vez aparecem os exercícios físicos regulares como alternativa importante. Desde uma sessão de alongamentos, aula de yoga ou pilates, aos treinos mais tradicionais, estudos científicos têm demonstrado a eficácia no combate a dor menstrual. Obviamente, as mulheres com crises mais intensas devem evitar as atividades mais vigorosas (possivelmente sequer conseguiriam ou teriam disposição para isso), mas mesmo assim conseguem se beneficiar das atividades mais leves.
Ainda não são bem esclarecidos os mecanismos que são capazes de promover essa melhora no quadro de dor através da atividade física, essa é uma preocupação ainda recente, os estudos são poucos, mas sempre apontando aspectos positivos para as mais variadas atividades. Possivelmente, pelo fato de o exercício físico de modo geral promover uma sensação de bem estar, com liberação de hormônios relaxantes, por possibilitar uma melhoria no condicionamento físico geral e maior resistência à dor, isso deve se refletir no caso da cólica menstrual. Durante o exercício, ocorre uma vasodilatação que permite um maior aporte sanguíneo à musculatura, essa irrigação também produz um certo efeito analgésico, refletindo na menor incidência e intensidade de dor. Como efeito a longo prazo, pode ser possível que a mulher não sinta mais tais sintomas, ou tenha reduzido a tal ponto de não necessitar tomar medicamentos, ou interromper suas atividades.
Por isso, mais uma vez é importante ressaltar, que o exercício físico não deve ser praticado apenas quando temos um determinado objetivo, deve ser um hábito de vida, nossa saúde e qualidade de vida só têm a ganhar se cultivarmos bons hábitos.
Leia alguns artigos científicos sobre o tema aqui:
http://www.efdeportes.com/efd232/influencia-do-exercicio-fisico-na-dismenorreia.htm http://www.scielo.br/pdf/rdor/v13n2/04.pdf https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/RBAFS/article/download/704/714
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